Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Proibido de se aproximar do STF, sojicultor vai a ato na Esplanada

Antonio Galvan não pode chegar a 1km da corte após ser alvo de operação contra financiamento de atos antidemocráticos

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O empresário do agronegócio Antônio Galvan, proibido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de se aproximar em um raio de 1 km da Praça dos Três Poderes, esteve nesta quarta-feira (7) no ato na Esplanada dos Ministérios em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com as fotos divulgadas por ele mesmo em suas redes sociais, Galvan, candidato ao Senado de Mato Grosso pelo PTB, passeou entre os manifestantes e subiu no carro de som onde o presidente discursou minutos após o desfile oficial.

Uma consulta feita na plataforma Google Maps mostra que a localização onde o trio elétrico ficou estacionado está no limite da distância permitida.

Empresário do agronegócio, Antônio Galvan vai à Esplanada dos Ministérios apesar da proibição de se aproximar do STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeita de patrocinar atos antidemocráticos - Reprodução/Redes sociais

Galvan foi alvo de uma operação em 18 de agosto de 2021, junto com o cantor sertanejo Sérgio Reis, sob suspeita de financiar atos antidemocráticos previstos para o 7 de Setembro do ano passado.

Eles entraram na mira de Alexandre de Moraes após vir à tona um áudio no qual o cantor afirmava que manifestantes "quebrariam" o STF caso os senadores não aprovassem o impeachment de ministros. "Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria", disse na ocasião.

O empresário é líder do Movimento Brasil Verde e Amarelo, que foi criado por ruralistas e bancou outdoors espalhados por Brasília para convocar para a manifestação no dia da Independência. Também financiou carros de som, ao custo de R$ 5 mil. O que foi usado por Bolsonaro, no entanto, teria sido emprestado gratuitamente pelo dono.

O Painel procurou o empresário desde a tarde de quarta-feira em seu telefone, e de sua campanha, além de dois assessores, mas não teve retorno até a publicação da nota.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas