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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Advogado diz que governador do AL é alvo de tática usada contra Lula

Cristiano Zanin aponta 'lawfare' contra Paulo Dantas e entra com ação no STF para ter acesso aos autos

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O advogado Cristiano Zanin, que defende o governador afastado de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), afirma que seu cliente é vítima de "lawfare" de modo semelhante ao sofrido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Lava Jato.

O termo designa o uso de instrumentos jurídicos para prejudicar adversários políticos.

O governador afastado de Alagoas, Paulo Dantas (MDB), candidato à reeleição - paulodantasalagoas no Instagram

"Vejo três características nesse processo típicas do lawfare: a negativa de acesso de informações à defesa, os vazamentos seletivos dos autos para compor uma narrativa e a exploração midiática e eleitoral do caso", afirma Zanin, que também advoga para Lula.

Dantas foi afastado do cargo na terça-feira (11) por decisão da ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça. Ele é acusado de interferir na investigação de um suposto esquema de desvios de salários de funcionários fantasmas da Assembleia Legislativa que o beneficiaria.

Nesta quinta (13), o afastamento foi corroborado pela corte especial do STJ. Zanin não teve direito a se manifestar na sessão, e entrou com uma reclamação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo acesso aos autos do processo.

A defesa deve elencar diversos pontos para tentar reverter a decisão e devolver o cargo a Dantas, que é candidato à reeleição. Entre os principais estão argumentar que o foro do governador seria o Tribunal de Justiça de Alagoas, uma vez que as acusações se referem ao período em que ele era presidente da Assembleia, e não governador.

Também deve ser mencionado que a principal testemunha do suposto esquema posteriormente disse que prestou depoimento sob coação da polícia.

Por fim, a defesa argumenta que o relato da Polícia Federal de que haveria interferência da Polícia Civil na investigação, ponto que justificaria o afastamento do governador, não é categórico e coloca essa questão apenas como uma possibilidade.

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