Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Descrição de chapéu Folhajus

Raquel Lyra interpela Marília Arraes na Justiça após ser acusada por morte de jovem

Caso ocorreu em 2012, quando candidata tucana ao governo de PE era secretária

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A última semana da campanha para o governo de Pernambuco extrapolou o âmbito da Justiça Eleitoral e se transformou numa batalha jurídica entre as candidatas Raquel Lyra (PSDB) e Marília Arraes (Solidariedade).

Candidatas Raquel Lyra (à esq.) e Marília Arraes, que disputam o segundo turno em Pernambuco - Divulgação

Nesta quinta (25), Lyra fez uma interpelação judicial à adversária numa Vara Criminal de Recife (PE), em razão de uma acusação feita por Arraes sobre um episódio ocorrido em 2012. Na época, a tucana era secretária estadual da Juventude.

Em setembro daquele ano, uma rebelião na Funase (Fundação de Atendimento Socioeducativo), órgão estadual de assistência a jovens infratores, resultou na morte de um jovem de 16 anos, que teve o corpo esquartejado. A fundação é ligada à secretaria, embora goze de autonomia funcional.

Em debate na última segunda-feira (24) e no seu programa eleitoral, Arraes acusou a adversária de ser responsável pelo ocorrido.

"Ela [Lyra], quando foi secretária da Infância e Juventude, jovens foram massacrados, torturados, muitos deles mortos", disse. "Esse terror não pode voltar para Pernambuco", completou.

Na ação judicial, a tucana se defende, dizendo que estava em licença maternidade durante a ocorrência e que não tinha ingerência sobre a Funase naquele momento. Pede ainda à adversária que especifique quais atos de terror teriam sido causados durante sua gestão na secretaria.

"Faz-se necessário que a interpelada [Arraes] esclareça as afirmações atribuídas, que caracterizam a prática dos delitos de calúnia, difamação e injúria", afirma a representação de Lyra.

A disputa em Pernambuco está acirrada. Segundo pesquisa do Ipec divulgada nesta terça (25), Raquel Lyra tem 54% dos votos válidos, contra 46% de Marília Arraes.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas