Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
PSOL comemora crescimento e diz ser segundo maior partido da esquerda do país
Legenda teve 4,55 milhões de votos, se considerada a federação com a Rede, atrás apenas do PT
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Com 12 deputados federais eleitos e o maior crescimento na votação entre legendas de esquerda para a Câmara dos Deputados, o PSOL afirma ter se consolidado como a segunda maior legenda deste campo no país, atrás apenas do PT.
Foram 4,55 milhões de votos para deputados, se considerada a federação com a Rede, acima dos 4,06 milhões obtidos pelo PSB.
"Temos uma bancada maior, do que a eleita em 2018 com mais mulheres e indígenas do que homens, o deputado de esquerda mais votado do país [Guilherme Boulos] e uma das primeiras deputadas trans do [Erika Hilton]", afirma Juliano Medeiros, presidente do partido.
Grande parte do crescimento se deve à votação expressiva de Boulos, que obteve mais de 1 milhão de votos.
Na comparação com 2018, os votos para deputado federal cresceram 36%, acima dos 18% de alta do PT. O PSB teve redução de 25% na votação.
O ponto negativo, segundo Medeiros, foi o fato de a bancada se concentrar na região centro-sul, uma vez que o PSOL não fez deputados no Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
O crescimento também foi um pouco menor do que se esperava. O partido projetava fazer 15 parlamentares, três a mais do que os que foram eleitos.
O desempenho deve cacifar os psolistas para um lugar no ministério, em caso de eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters