Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Aliados de Lula temem esvaziamento do Ministério da Justiça em seu governo
Criação das pastas da Segurança Pública e dos Povos Originários poderia fragilizar órgão
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A criação do Ministério da Segurança Pública, anunciada por Lula (PT) durante a campanha, não é consensual entre aliados. A preocupação é não fragilizar demais a pasta da Justiça, que perderia as polícias Federal e Rodoviária Federal.
Além disso, já está certa a saída da Funai da estrutura do ministério, que deve ir para a nova pasta dos Povos Originários. Uma alternativa seria trazer para a alçada da Justiça temas relativos a mulheres, negros e direitos humanos, mas cada uma dessas áreas deverá ter sua própria secretaria.
O Ministério da Justiça, assim, ficaria restritos a temas como penitenciárias, refugiados, direitos do consumidor e concorrência econômica.
Na campanha de 2002, Lula também prometeu uma pasta para a Segurança Pública, mas desistiu após intervenção de Márcio Thomaz Bastos, que assumiu a Justiça. Aliados não descartam novo recuo agora.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters