A família do ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos lançou um projeto de doação para ONGs que atuam nas áreas de educação, justiça e acesso a direitos. A proposta do Legado MTB é, por meio da filantropia, preservar a memória do advogado, que faleceu em 2014, e dar continuidade aos seus esforços para ampliação do acesso à justiça e aos direitos fundamentais.
A plataforma tem assessoria do Instituto Phi, que faz a curadoria dos projetos, monitora o uso dos recursos e produz relatórios de avaliação de impacto.
Nesta primeira fase, que vai até dezembro deste ano, serão R$ 250 mil doados. As organizações apoiadas são Innocence Project Brasil, Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) e Desvelando Oris, além de apoios pontuais a outros projetos.
"Muitas famílias têm o desejo de criar uma ONG ou fundação para fazer filantropia, quando podem construir o seu legado apoiando organizações que já têm know-how e ótimos resultados, aumentando o impacto social delas", diz Luiza Serpa, fundadora e diretora-executiva do Instituto Phi.
As organizações apoiadas foram avaliadas com base em solidez, transparência, potencial de impacto e qualidade de gestão, além do planejamento estratégico do investimento social.
Para chegar a elas, o Phi criou experiências para a descoberta da vocação social do doador e, a partir daí, concebeu missão, valores e identidade do legado.
"A pesquisa, a realização das entrevistas, a apresentação do conceito inicial, tudo foi feito com cuidado e profundidade. Depois, a criação do nome e da marca e, por fim, a seleção dos projetos a serem apoiados, em linha com a missão que o Phi nos ajudou a conceber", diz Marcela, filha de Márcio Thomaz Bastos.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.