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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Encontro de Jilmar Tatto com prefeito Ricardo Nunes gera mal-estar no PT

Vereador Antonio Donato diz que talvez Tatto 'se sinta dono do partido em São Paulo'

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São Paulo

Um encontro no domingo (4) entre o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o deputado federal eleito Jilmar Tatto (PT-SP) gerou desconforto em lideranças do PT na capital.

O encontro foi realizado para discutir a proposta de tarifa zero nos ônibus da cidade, que tem sido estudada por Nunes. Tatto é um dos especialistas do PT na área de transporte urbano, já havia proposto um modelo de passe livre e se dispôs a compartilhar o material que já levantou com o emedebista.

O vereador e deputado estadual eleito Antonio Donato (PT-SP) publicou mensagem crítica a respeito do tema nas redes sociais.

O deputado federal eleito Jilmar Tatto (PT-SP), ex-secretário de Transportes de SP - Jilmar Tatto no Twitter

"Membro da Executiva Nacional do PT vai à casa do prefeito que somos oposição e propõe acordo eleitoral para 2024. Não conversou com o Diretório Municipal, nem com a bancada de vereadores. Talvez ele se sinta dono do Partido em São Paulo, SQN [só que não]", escreveu Donato.

Segundo apurou a coluna, a proposta a que o vereador se refere trataria da possibilidade de apoiar Nunes em 2024 em seu projeto de reeleição, caso a tarifa zero saia de fato do papel.

Tatto diz ao Painel que somente a tarifa zero foi discutida.

"Desde que ele anunciou a intenção, me coloquei à disposição publicamente. Estou organizando todos os dados e informações que tenho para passar para ele. Não tem pauta [eleitoral]. Isso vai ser discutido pelos diretórios municipal, estadual e nacional no momento oportuno. Está mal informado o vereador Antonio Donato", afirma Tatto.

Nunes argumenta no mesmo sentido.

"Recebi para falar do transporte gratuito, ele se propôs a colaborar e fornecer os estudos que tem. Foi disso que falamos. Não foi falado em 2024. Nem daria, está longe. Ele ficou de levar para o grupo de transição o tema, pois será necessária alteração da legislação federal", afirma Nunes.

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