Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Tarcísio exclui Alckmin, Doria e Garcia de afago a tucanos de SP
Em discurso de posse, governador destacou Montoro, Mário Covas e Serra
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Em seu discurso de posse neste domingo (1º), Tarcísio de Freitas (Republicanos) fez menção elogiosa a ex-governadores do PSDB em São Paulo, mas deixou de lado os três mais recentes, Geraldo Alckmin (hoje no PSB), João Doria (hoje sem partido) e Rodrigo Garcia.
Tarcísio citou frases de Franco Montoro (1916-1999), Mário Covas (1930-2001) e José Serra.
"Como dizia Franco Montoro, 'minha maior obra é o conjunto das pequenas obras', ou Mário Covas, 'penso que às vezes mais vale eliminar uma fila do que construir um viaduto'", disse o novo governador.
"A indicação irresponsável de dirigentes é raiz da ineficiência, da corrupção, do fisiologismo e, por que não dizer, desmoraliza a própria democracia, como já havia dito José Serra", também afirmou.
Alckmin, hoje vice-presidente, aliou-se a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na campanha presidencial que venceu Jair Bolsonaro (PL), de quem Tarcísio é aliado. Doria, por sua vez, tornou-se um desafeto de Bolsonaro durante o ápice da pandemia da Covid-19.
O governador e Garcia têm tido uma relação com troca de farpas e gestos de aproximação. Eles se críticaram mutuamente no primeiro turno das eleições. No segundo, o tucano apoiou Tarcísio contra Fernando Haddad (PT). Na definição do secretariado, o governador deixou o PSDB de fora.
Tarcísio tem enfatizado o discurso de que pretende fazer uma gestão que mantenha o legado positivo do PSDB, com alterações no que não tem funcionado.
Neste domingo, ele citou obras inacabadas que ficaram sob responsabilidade desses últimos governadores, como o Rodoanel e a linha 17-Ouro do metrô, e disse que precisará de criatividade "para acabar o que ficou pelo caminho".
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters