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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Haddad é pressionado nas redes sociais a não taxar Shein, Shopee e similares

Empresários têm pedido ajuda para combater 'contrabando digital' das companhias asiáticas

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São Paulo

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, tem recebido centenas de mensagens nas redes sociais pressionando-o para que não crie impostos para grandes plataformas como Shein, Ali Express, Shopee e Wish.

Haddad recebeu deputados e senadores da FPE (Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo) na quarta-feira (15) que pediram ajuda no sentido contrário, para enfrentar o que chamam de "contrabando digital" realizado por essas companhias asiáticas, que estariam aproveitando brechas para vender produtos sem taxação ou subfaturados no Brasil.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda, durante entrevista na sede de sua pasta - Pedro Ladeira-28.fev.2023/Folhapress

Em suas páginas, o ministro tem recebido comentários como "não aceitamos taxação internacional de encomendas", "teu presidente não é o pai dos pobres? Tá taxando os pobres por quê?" e " tão querendo acabar com Shein, é? Vocês não iam fazer o pobre feliz de novo?".

"A taxação que nós queremos é a das grandes fortunas, não das nossas comprinhas de R$ 100", diz um dos comentários mais curtidos. "Cobre os impostos dos grandes empresários que todos nós sabemos que sonegam, corte as isenções dos ricos, mas não prejudique o trabalhador que não tem condições de comprar uma blusa de R$ 80 numa loja nacional com seu salário de R$ 1.400".

Os industriais e comerciantes brasileiros afirmam que essas empresas estão prejudicando a atividade nacional, que não consegue competir em condições de igualdade ao pagar os impostos.

Eles definem como "contrabando digital" as atividades dessas empresas, que negam ilegalidades.

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