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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Tarcísio se explica com Lula sobre empresa ucraniana e cogita demitir secretário

Pasta de Negócios Internacionais, comandada por Lucas Ferraz, deu informação que gerou crise com governo federal

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São Paulo

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversaram por telefone nesta quinta-feira (27) a respeito da divulgação de informações sobre uma suposta negociação do governo de São Paulo com a empresa ucraniana Antonov.

Segundo apurou o Painel, a gestão Tarcísio discute demitir o secretário de Negócios Internacionais, Lucas Ferraz, no que seria a primeira baixa na equipe da atual gestão.

Reportagem da CNN Brasil afirmou que a Antonov deixou de investir US$ 50 bilhões no Brasil devido a falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Lucas Ferraz, secretário de Negócios Internacionais, durante cerimônia de posse de Tarcísio de Freitas - Greg Salibian-1º.jan.2023/Folhapress

Após desmentido público da empresa, a CNN Brasil publicou reportagem em que a secretaria de Negócios Internacionais, comandada por Ferraz, afirma ter recebido representantes da Antonov para tratar do tema. A estatal ucraniana soltou nova nota em que diz não ter representantes no Brasil.

No Palácio dos Bandeirantes, há forte suspeita de que os supostos funcionários da empresa não são da Antonov e que o governo caiu em uma espécie de armadilha. Houve várias reuniões ao longo do dia. Auxiliares do governo disseram que o episódio deixou Ferraz "queimado".

O episódio é considerado desastroso por auxiliares do governador porque criou uma crise com o governo federal.

Nas redes sociais, ministros de Lula criticaram Tarcísio, acusando-o de produzir fake news contra a administração federal.

"É lamentável ver o Governo de SP produzir, 'oficialmente', fake news contra o governo federal. Eu fui governador de SP, o presidente também não era do meu partido, mas tínhamos atitudes republicanas, respeitosas. Esse nunca foi o padrão de São Paulo", escreveu Márcio França, ministro de Portos e Aeroportos.

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