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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Haddad e Marinho trocam farpas em reunião com centrais sindicais

Em reunião com Lula, ministros se desentenderam ao falar sobre salário mínimo

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São Paulo

Os ministros do Trabalho, Luiz Marinho, e Fernando Haddad, da Fazenda, trocaram farpas em reunião nesta quinta-feira (27) com as centrais sindicais e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ao tratar de proposta de valorização do salário mínimo das centrais, Haddad disse que não a conhecia, e então foi contestado por Marinho, que citou reuniões em que o tema foi abordado. Haddad disse que então não havia sido chamado para esses encontros, no que também foi refutado pelo colega de governo.

Luiz Marinho e Fernando Haddad durante evento com trabalhadores na fábrica da Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo - Eduardo Anizelli-5.set.2018/Folhapress

As centrais sindicais levaram ao governo uma proposta segundo a qual nos próximos três anos o salário mínimo seria reajustado em mais 2,4% ao ano, além da inflação do período medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e da variação do PIB (Produto Interno Bruno).

Esse índice adicional de 2,4% seria destinado à recuperação das perdas provocadas pela não aplicação da regra de reajuste entre 2020 e 2022, no governo Jair Bolsonaro (PL).

No encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que assinará medida provisória elevando o salário mínimo para R$ 1.320, e que atualmente não há espaço fiscal para elevá-lo para R$ 1.382,71, como têm reivindicado as centrais sindicais.

Marinho anunciou, após o encontro, a nova política para reajuste do salário mínimo, que será calculado com base na inflação do ano anterior e mais o PIB (Produto Interno Bruto) consolidado de dois anos antes.

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