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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Descrição de chapéu CPI do 8 de janeiro

Lula teme paralisação do governo, mas acha que CPI deve acelerar investigações

Presidente se reuniu com ministros e líderes do governo no Congresso para discutir comissão

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Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teme que a CPI mista dos ataques golpistas de 8 de janeiro paralise o governo e pediu que ministros e líderes trabalhem para impedir que isso ocorra.

Apesar disso, segundo interlocutores, o chefe do Executivo tem dito que será positivo o fato de a comissão poder trazer mais agilidade às apurações.

Lula disse a aliados que a CPI poderá, por exemplo, quebrar sigilo e tomar outras providências com mais visibilidade e celeridade do que o judiciário, podendo até mesmo auxiliar os trabalhos de investigação.

O presidente Lula em sessão no Parlamento português em 25 de abril de 2023. - Patricia de Melo Moreira/AFP

A conversa ocorreu durante a primeira agenda do mandatário de volta ao Brasil, após viagem a Portugal e Espanha, na manhã desta quinta-feira (27) no Palácio da Alvorada.

Estiveram presentes no encontro os ministros Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral), Paulo Pimenta (Secom), e os líderes do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e na Câmara, e José Guimarães (PT-CE).

Segundo relatos, os auxiliares contaram ao presidente como se deu a instalação e montagem da CPI mista, cujas indicações devem começar a ser feitas na próxima semana. Em resposta, Lula pediu cuidado para que os trabalhos da comissão não paralisassem o governo.

Além disso, o presidente também sinalizou que ainda não se decidiu e tampouco tem pressa para decidir sobre o seu indicado para preencher a vaga deixada por Ricardo Lewandowski no STF (Supremo Tribunal Federal), em 11 de abril.

Enquanto esteve fora, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu requerimento de criação da CPI na quarta-feira (26).

A oposição pressionava para que ela fosse instalada, mas foi apenas quando se tornaram públicas imagens de câmeras do circuito interno do Planalto de 8 de janeiro, que culminaram na queda do agora ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

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