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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

MDB diz ser inaceitável revogação da reforma do ensino médio

Pausa na implantação do modelo, aprovado no governo Temer, foi anunciado pelo ministro da Educação

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O MDB e a Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, divulgaram nota em que se posicionam contrariamente a uma possível reversão da reforma do ensino médio.

O ex-presidente Michel Temer, em cujo governo foi realizada a reforma do ensino médio - Mathilde Missioneiro/Folhapress

"A ideia da revogação do Novo Ensino Médio é inaceitável. Ela é defendida apenas por alguns que se sustentam em palavras de ordem, na busca pelas velhas e estéreis batalhas ideológicas que nada constroem", diz o texto.

A reforma do ensino foi implementada no governo do presidente Michel Temer (MDB), em 2017, e é considerada por ele um dos seus mais importantes legados.

"O Novo Ensino Médio proposto é um avanço. Ele aponta para o aumento da carga horária dos estudantes e para a diversificação das suas formações", diz o documento conjunto.

Segundo o partido, "os que defendem a revogação têm utilizado de desinformação para influenciar o debate público em torno do tema". A pressão contra a reforma veio sobretudo de setores ligados ao PT e a sindicatos de esquerda.

Nesta semana, o ministro da Educação, o petista Camilo Santana, anunciou uma pausa na implantação da reforma por 60 dias, embora não tenha anunciado seu cancelamento. A medida foi criticada por secretários estaduais da área.

Segundo o MDB e a Fundação, os problemas da reforma não devem ser motivo para que ela seja inviabilizada. "[Os opositores da reforma] Pegam exemplos pontuais e rasos para tornar a regra do que tem sido feito na implementação", afirma.

Apesar do tom crítico, o MDB, que faz parte da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva, elogia o ministro pela iniciativa de retomar a discussão do tema.

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