Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

Descrição de chapéu Itamaraty

Itamaraty já transmitiu desagrado a embaixadora da Espanha por racismo a Vini Jr.

Diplomata Mar Fernández-Palacios não estava em Brasília, mas recebeu telefonema com cobranças

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

A secretária no Itamaraty para Europa e Estados Unidos, Maria Luísa Escorel, conversou por telefone nesta segunda-feira (22) com a embaixadora da Espanha no Brasil, Mar Fernández-Palacio, para transmitir o desagrado do governo brasileiro aos episódios de racismo sofridos pelo jogador de futebol Vinícius Júnior.

O jogador do Real Madrid Vinicius Junior reage aos insultos racistas proferidos pela torcida do Valencia. (Foto: JOSE JORDAN / AFP) - AFP

A embaixadora não estava em Brasília, por isso não houve a convocação, forma de protesto utilizada na diplomacia. Mas, por telefone, Escorel manifestou a insatisfação com os reiterados ataques racistas ao jogador e a expectativa do Brasil de que medidas sejam tomadas.

O jogador do Real Madrid foi expulso neste domingo (21) depois de confusão iniciada por insultos racistas proferidos contra ele por torcedores do Valencia.

Imagens mostram o momento em que o jogador da seleção brasileira encara torcedores da equipe mandante próximos à linha de fundo. A situação provocou uma aglomeração entre atletas dos dois times e a partida foi interrompida por alguns instantes. Apenas o brasileiro foi expulso, com interferência do VAR (árbitro assistente de vídeo).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou solidariedade ao jogador brasileiro em entrevista coletiva no Japão e cobrou medidas do governo espanhol.

"A Fifa, a Liga Espanhola, têm que tomar sérias providências, não podemos permitir que o fascismo e o racismo tomem os estádios de futebol", disse Lula antes do início de entrevista coletiva ao final da cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas