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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Após prorrogação, presidente da CBF que desbancou aliado de Lira será ouvido em CPI

Ednaldo Rodrigues é desafeto de Gustavo Feijó, da federação alagoana

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Brasília

A prorrogação dos trabalhos da CPI que apura manipulação de resultado em partidas de futebol deu a aliados do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a chance de colocarem sob escrutínio da comissão o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, durante coletiva para apresentar Fernando Diniz, técnico interino da seleção - Eduardo Anizelli/Folhapress

O presidente da CBF deveria ter comparecido a uma audiência pública marcada para a última segunda-feira (11), mas faltou sob argumento de que a seleção brasileira jogaria no dia seguinte —o Brasil venceu o Peru por 1 a 0 pela segunda rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Agora, ele será ouvido em nova audiência pública na próxima quarta-feira (20).

Inicialmente, a CPI terminaria nesta quinta-feira (14). No entanto, os trabalhos foram prorrogados após decisão de Lira.

Durante a eleição para a presidência da confederação, no ano passado, Rodrigues foi alvo de contestação judicial do alagoano Gustavo Feijó, então vice-presidente da CBF e amigo de Lira.

Apesar da tentativa, a votação prosseguiu e Rodrigues foi eleito com votos de 26 federações —só a de Alagoas não compareceu.

Um dos requerimentos de convite, de autoria do deputado Fred Costa (Patriota-MG), tem como justificativa oficial que o presidente da CBF pudesse "compartilhar as medidas adotadas" pela confederação no combate à manipulação de resultados de jogos.

Outro, de Mersinho Lucena (PP-PB), do mesmo partido de Lira, afirmava que a participação de Rodrigues era "de suma importância para a presente Comissão Parlamentar de Inquérito, uma vez que poderá trazer informações úteis para o deslinde da situação."

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