Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Gesto à esquerda e precedente internacional favorecem permanência de interina da PGR
Elizeta Ramos condenou homenagem a expoente da ditadura; na Argentina, interino ocupa cargo equivalente desde 2017
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Interlocutores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no meio jurídico avaliam que cresce a chance de ele manter por tempo indeterminado a procuradora Elizeta Ramos na chefia interina da Procuradoria-Geral da República. Ela ocupa o cargo desde o fim do mandato de Augusto Aras, no mês passado.
Lula demonstrou a aliados que não ficou satisfeito com as duas opções mais citadas para a PGR, Paulo Gonet e Antônio Carlos Bigonha, após recebê-los para conversas individuais.
Ramos, por outro lado, vem fazendo gestos à esquerda. Um exemplo é sua manifestação em ação contra homenagem ao coronel Erasmo Dias, expoente da ditadura militar, que batiza um trevo rodoviário na cidade de Paraguaçu Paulista (SP). Ela disse que a atitude "enaltece o autoritarismo".
Um advogado próximo de Lula lembra que ainda que há um precedente internacional. Na Argentina, o procurador Eduardo Casal ocupa interinamente desde 2017 o cargo equivalente ao PGR brasileiro.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters