Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Enel também é alvo de críticas por apagões em Angra dos Reis
Prefeitura relata 54 episódios apenas em 2023 e acionará Justiça
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Não é só em São Paulo que a Enel vem sofrendo críticas. Problemas causados por quedas de energia em Angra dos Reis (RJ) já causaram 54 apagões só neste ano, segundo a prefeitura.
A administração municipal de Fernando Jordão (PL) promete ser mais uma a acionar a Justiça contra a empresa.
A gestão da cidade afirma que a média de cinco apagões por mês tem prejudicado moradores e turistas. Muitos atingem a Ilha Grande, um dos principais destinos de visitantes do município.
Segundo a administração, os blecautes obrigam as 11 usinas elevatórias e estações de tratamento de esgoto espalhadas pelas praias do Abraão, Araçatiba e Provetá a usarem óleo diesel para funcionar.
A Enel Distribuição Rio afirma que investiu R$ 115 milhões em Angra "com foco na melhoria da qualidade do fornecimento de energia", ao longo dos últimos cinco anos.
Segundo a empresa, isso inclui obras estruturais, novos alimentadores da capacidade da rede, troca de redes de distribuição por cabos mais modernos e equipamentos operados de forma remota pelo centro de operações. Também houve investimentos focados em Ilha Grande.
"Nos últimos dois anos, foram realizadas intervenções em mais de 4 mil pontos da rede e mais de 180 mil podas em proximidade com a rede elétrica em toda Costa Verde, para melhoria da qualidade do fornecimento", diz a empresa
Na nota, a Enel também afirmou que houve melhora nos indicadores. No caso de Angra, houve redução de 51% na duração média de interrupção e de 66% na frequência média da interrupção. Já em Ilha Grande, a queda foi de 78% para o primeiro indicador e de 42%, para o segundo.
A empresa também afirmou que mantém grupo de trabalho com representantes da prefeitura.
Na capital paulista, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) também anunciou que entraria com ação contra a empresa devido a apagões que deixaram a população dias sem luz.
Além disso, ela é alvo de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e Câmara Municipal.
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