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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Sondado pelo PSDB para Prefeitura de SP, Matarazzo defendeu linha-dura na cracolândia em palestra

Ex-vereador refuta pecha de higienista por ter proposto medidas conhecidas como 'bancos antimendigo'

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São Paulo

Cotado pelo PSDB para ser candidato à Prefeitura de São Paulo, o ex-secretário e ex-vereador Andrea Matarazzo (PSD) participou, no último dia 26, de evento de apoio à candidatura de Kim Kataguiri (União Brasil) e, em sua palestra, defendeu medidas linha-dura para lidar com a cracolândia.

Em seu discurso, para aplausos do público do MBL (Movimento Brasil Livre), Matarazzo descreveu suas ações no centro, como instalar o que foi chamado de "bancos antimendigo" pela imprensa, fechar hotéis do tráfico com tijolo e lavar as ruas com água várias vezes ao dia. Ele disse ter sido chamado de "truculento", "higienista" e "nazista".

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Andrea Matarazzo (PSD) durante lançamento de livro em São Paulo - Mathilde Missioneiro - 18.out.22/Folhapress

"Os moradores não podem ser reféns de traficante de drogas. [...] A gente tem que lidar dentro de um cenário de realidade, sem querer ser bom moço. Você acaba virando bom moço perante a população. [...] Não adianta reclamar, você tem que pensar que o coletivo prevalece sobre o individual", disse na palestra.

Procurado pelo Painel, Matarazzo diz que foi sondado pelo PSDB para se filiar, mas que não houve novas conversas e que a questão está indefinida. "Isso não se define de um dia para o outro. Por enquanto, estou no PSD e na minha empresa, tocando minha vida privada", afirma.

Ex-subprefeito da Sé, Matarazzo diz ainda que a gestão de Ricardo Nunes (MDB) tem muitos problemas. "É preciso por São Paulo no trilho. Eu já fiz e sei que dá para fazer."

Questionado sobre apoiar a candidatura de Kim, ele respondeu apoiar "tudo que tiver de positivo no debate pró-São Paulo". No evento, Matarazzo encerrou sua fala dizendo que o deputado estava no caminho certo.

Ao Painel Matarazzo diz que seu discurso não foi de direita e que os problemas da cidade não têm ideologia. "Morador de rua quer solução, não quer piedade", completa.

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