Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Metade dos analistas acha que meta fiscal será alterada até março, diz pesquisa
Para 73%, novo objetivo a ser estabelecido pelo governo será de déficit de 0,5% do PIB
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A maioria dos analistas acha que a meta fiscal de déficit zero aprovada pelo Congresso no Orçamento de 2024 será alterada até o final do segundo trimestre do ano que vem, enquanto 7 em 10 calculam que o novo objetivo será de déficit de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto), indica pesquisa.
O levantamento Barômetro do Poder, do site de economia InfoMoney, foi feito entre 19 e 22 de dezembro com 12 respondentes —dez representantes de casas de análise de risco político e dois analistas independentes.
Metade dos consultados disse que é alta a probabilidade de a meta fiscal de déficit zero ser alterada durante a execução, enquanto outros 17% afirmaram que a chance de isso ocorrer é muito alta.
Diante desse cenário, 50% calculam que o ajuste será feito por meio de um PLN (projeto de lei do Congresso) no primeiro trimestre do ano, quando o governo divulga o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias. Outros 33% veem a mudança no segundo trimestre de 2024.
Em relação ao tamanho da mudança, 73% veem a nova meta em déficit de 0,5% do PIB, e 18% enxergam uma alteração ainda mais elástica, para déficit de 0,75% do PIB.
A pesquisa também questionou os analistas sobre o poder de influência do presidente Lula (PT) nas eleições municipais de 2024. Para 45%, o petista vai influenciar positivamente, mesmo percentual dos que acreditam que o impacto será moderado.
Em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 55% veem influência moderada e 18% avaliam impacto positivo. Além disso, 64% afirmam que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ocupará o espaço de Bolsonaro após a inelegibilidade.
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