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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Presidente de Frente das Vacinas quer punição a Zema, Nikolas e Cleitinho

Deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) afirma que políticos podem estar descumprindo ECA por fazerem divulgação contra imunização de crianças

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Brasília

A Frente Parlamentar em Defesa da Vacina pediu nesta terça-feira (6) ao Ministério Público Federal e à Defensoria Pública da União que investiguem o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) por possível crime cometido contra a saúde pública e contra as crianças.

Deputado quer investigar governador de Minas, Romeu Zema, por fala sobre vacinação infantil - Rubens Cavallari/Folhapress

No último dia 4, os três divulgaram em redes sociais um vídeo no qual diziam que os alunos que não foram vacinados poderão frequentar as escolas normalmente, com o intuito de garantir a liberdade de todos os alunos do Estado de Minas Gerais.

"Essa declaração pode ser interpretada como uma orientação contrária à vacinação, desencorajando a adesão à imunização, o que configura uma potencial ameaça à saúde pública e contraria as diretrizes nacionais e internacionais de promoção da vacinação como medida eficaz para a prevenção de doenças", diz o presidente da frente, deputado Dorinaldo Malafaia (PDT-AP), na denúncia.

Segundo Malafaia, os três podem ter descumprido o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que tem artigo que impõe aos pais a obrigação de assegurar a efetivação do direito à saúde, incluindo a realização das imunizações previstas no calendário nacional de vacinação.

O parlamentar pede "uma investigação aprofundada sobre o possível crime contra a saúde pública perpetrado pelos denunciados, visando a proteção da população e o cumprimento das medidas sanitárias necessárias."

"Nós, da Frente da Vacina, fizemos de tudo para que em 2023 pudéssemos começar a recuperar as taxas vacinais históricas que o Brasil já teve", afirma o deputado.

"O que esses agentes públicos fazem é um verdadeiro crime disfarçado de defesa da liberdade. Não é defesa da liberdade, é negação das vacinas. Ninguém tem a liberdade de infectar o colega, o professor, o funcionário da escola."

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