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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Petrobras vê internacionalização como alternativa à Margem Equatorial

Empresa negocia com países africanos e prevê investimento na Colômbia em meio a entrave na exploração de petróleo na Foz do Amazonas

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Brasília

A dificuldade em obter aval para exploração da Foz do Amazonas levou a Petrobras a intensificar a internacionalização da empresa, com conversas avançadas com países africanos e previsão de investimento de US$ 4 bilhões na Colômbia.

Plataforma de extração de petróleo da Petrobras no Espírito Santo - Bruno Santos/ Folhapress

O Plano Estratégico 2024-2028 da empresa contém um investimento de US$ 3,1 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões) na Margem Equatorial até 2028, com perfuração de 16 poços. A prioridade era explorar a área, mas a mudança de rota se fez necessária diante dos entraves envolvendo a autorização para atuar na região, segundo um integrante da companhia.

No final de março, o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), Rodrigo Agostinho, afirmou que o presidente Lula (PT) publicaria em breve um decreto sobre a necessidade de realizar a AAAS (Avaliação Ambiental de Área Sedimentar) em locais ambientalmente sensíveis para a exploração de petróleo, como a bacia Foz do Amazonas.

Há negociações em curso com São Tomé e Príncipe, Angola e Namíbia. É um caminho que a petrolífera volta a percorrer —ela encerrou a atuação no continente em 2020 após 40 anos.

Um parceiro considerado interessante, mas que enfrenta muita resistência é a Venezuela. O país tem muito óleo, o que geraria receitas elevadas, mas o risco é tido como excessivo —regulatório e para a própria imagem da Petrobras, diante das notícias negativas que cercam o país vizinho.

Ainda na América do Sul, a Petrobras prevê investir US$ 4 bilhões na Colômbia para exploração e desenvolvimento da produção de gás. Serão perfurados poços no bloco de Tayrona.

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