Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A deputada bolsonarista Júlia Zanatta (PL-SC) vai acionar o Ministério Público Federal contra a deputada Erika Hilton (PSOL-SP) por violência política de gênero após ser chamada de feia e ultrapassada no mesmo episódio no qual a líder do PSOL acusa o bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) de transfobia.
Durante audiência da ministra Cida Gonçalves (Mulheres) na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara, Júlia Zanatta, Erika Hilton e Nikolas Ferreira bateram boca. A líder do PSOL chamou a bolsonarista de ridícula, feia e ultrapassada. "Vai hidratar esse cabelo. Vai se cuidar, pelo amor de Deus." Na mesma discussão, Nikolas defendeu Zanatta e disse que "pelo menos ela é ela".
Zanatta argumenta que foi alvo de violência política de gênero e que se sentiu diminuída como mulher. O artigo que embasa a denúncia foi inserido no Código Eleitoral em 2021.
O dispositivo considera crime eleitoral assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, "utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo." A pena prevista é de reclusão de um a quatro anos e multa.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters