Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu São Paulo

Governo Tarcísio conclui projeto de reforma das agências reguladoras de São Paulo

Objetivo é organizar atribuições, aumentar exigência técnica das indicações e fortalecer fiscalização

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) concluiu o projeto de lei complementar de reformulação das agências reguladoras e o enviou para a Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (20). O texto será publicado no Diário Oficial do estado na sexta-feira (21).

A Artesp, que fiscaliza rodovias sob concessão, e a Arsesp, que regula grupos como Comgás e Sabesp, passarão por reformulação. A ideia é distribuir e aumentar as atribuições, exigir mais requisitos técnicos para indicações à diretoria e dar mais autonomia técnica e orçamentária, com o objetivo de dar segurança principalmente aos players estrangeiros que estão interessados nas concessões e nas privatizações no estado —como é o caso agora com a Sabesp.

Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante a Marcha para Jesus, em São Paulo - Folhapress

Uma das medidas previstas no texto é a transformação do atual Departamento de Águas e Energia Elétrica em agência reguladora, a SP Águas.

No caso da Artesp, a ideia é que ela regule todos os modais de transportes, incluindo os setores metroferroviário e hidroviário. A Arsesp, por sua vez, deverá regular os demais contratos, como a PPP de construção de escolas, a implantação da sede do governo no centro da capital, entre outros.

Do ponto de vista de governança, o governo adapta da lei federal uma série de regras e propõe que os indicados para cargos de diretoria tenham experiência mínima de 10 anos no setor de regulação, que tenham mandatos de cinco anos, sem recondução. Atualmente, a Artesp, por exemplo, não exige experiência prévia. O projeto também propõe a uniformização da estrutura de cargos e de salários das agências.

A iniciativa tem os objetivos de adaptar as agências reguladoras estaduais à lei federal e também encaixar as agências estaduais à lei de reforma administrativa do estado de São Paulo, sancionada no fim do ano passado.

Estação de tratamento de água da Sabesp, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo - Folhapress

André Isper Barnabé, secretário-executivo de Parcerias em Investimentos, afirma que um dos principais pontos do projeto é "fazer valer a autonomia administrativa, financeira e técnica das agências".

Nesse sentido, explica, o projeto determina que as agências poderão investir eventuais superávits na infraestrutura de fiscalização — atualmente esses valores são recolhidos pela Fazenda ao fim do ano fiscal.

"A Artesp, por exemplo, tem um centro de controle que é espelhado por todos os centros operacionais das rodovias concedidas que já tem mais de 10 anos. Fazer um investimento em tecnologia da informação, base de dados e inteligência artificial é muito importante. A ideia é que as agências se equipem para fiscalizar bem todo esse programa de concessões e PPPs que o governo está propondo", diz Barnabé.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas