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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Abertura de conferência de saúde no Rio tem coros pró e contra Nísia

Ministra sofre desgaste junto a sindicatos por proposta de repassar hospital federalizado à gestão municipal

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A cerimônia de abertura de uma conferência de saúde no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (12), teve vaias à ministra da Saúde, Nísia Trindade, e pedidos para que ela deixe o cargo, mas também apelos pela sua permanência.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade - Lucio Tavora/Xinhua

O evento da 2ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde do Rio de Janeiro ocorreu em um auditório lotado da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro). A maior parte dos presentes eram sindicalistas e representantes de trabalhadores do SUS (Sistema Único de Saúde).

Uma das convidadas foi a secretária de Gestão do Trabalho do ministério, Isabela Cardoso de Mattos Pinto. Houve vaias quando ela foi anunciada como representante da ministra.

Numa pausa das discussões, começou um coro de "Fora, Nísia" na plateia, respondido por um "Fica, Nísia" de defensores da ministra. Também foram ouvidos gritos de "Nísia mentirosa" e "Nísia vai cair".

Um dos motivos para o desgaste da ministra no Rio de Janeiro é a intenção do governo de "desfederalizar" o Hospital do Andaraí, repassando-o para o controle do município.

O Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (Sinmed-RJ) divulgou nota em que diz que o processo está sendo feito de forma açodada e sem consulta aos profissionais de saúde. "O que não se admite é a imposição de soluções à moda dos pacotes autoritários dos tempos sombrios", diz a entidade.

Nísia vem enfrentando problemas desde que assumiu o cargo, em janeiro de 2023. Ela sofreu pressões do centrão por indicações políticas e liberação de emendas, além de ter sido criticada por demora nas ações de combate à dengue.

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