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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu STF

Emendas devem estar alinhadas a prioridades de governos, defende ministro

Waldez Góes argumenta que emendas de bancadas poderiam apoiar estratégias de governos estaduais, enquanto individuais ajudariam projetos de prefeituras

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Brasília

No centro de uma controvérsia entre Congresso, governo e Judiciário, as emendas impositivas devem pelo menos ser alinhadas às prioridades de governos estaduais e prefeitos, defende o ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional).

"Os parlamentares, claro, deveriam ter liberdade de alocar os recursos como desejarem, mas quem puder alinhar pelo menos com as estratégias de governos locais, seria melhor", diz.

Ministro da Integração, Waldez Gées, defende emendas alinhadas a interesses do governo - Folhapress

Ex-governador do Amapá, Góes faz uma defesa mais enfática do alinhamento das emendas de bancadas, que alocam recursos do Orçamento para estados. Para ele, deputados e senadores de cada estado deveriam conversar com governadores para apoiar projetos prioritários para a administração estadual.

No caso das individuais impositivas, o ministro reconhece que os parlamentares deveriam ter mais liberdade para alocar o dinheiro como quiserem, mas defende que pelo menos algum alinhamento com prefeituras deveria haver.

Na sexta-feira (16), o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por unanimidade manter a decisão do ministro Flávio Dino que, na noite de quarta-feira (14), suspendeu a execução de emendas parlamentares impositivas até que deputados e senadores deem mais transparência aos repasses.

No mesmo dia, deputados e senadores rejeitaram uma medida provisória enviada pelo governo Lula (PT) que abria um crédito extraordinário de R$ 1,35 bilhão ao Judiciário.

A questão foi tema de reunião nesta terça-feira (20) entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do STF, ministro Luís Roberto Barroso, além do ministro Rui Costa (Casa Civil), do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

No encontro, ficou definido que as emendas Pix, como são conhecidas as transferências especiais, continuam impositivas, mas precisarão identificar antecipadamente o objeto, priorizar obras inacabadas e prestar contas perante o TCU (Tribunal de Contas da União).

As emendas de bancada deverão ser destinadas a projetos estruturantes em cada estado, conforme a definição da bancada e sendo proibida a individualização. E as emendas de comissão deverão ser enviadas a projetos de interesse nacional ou regional, definidos de comum acordo entre Legislativo e Executivo, seguindo procedimentos a serem estabelecidos em até dez dias.

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