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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Congresso Nacional

Relatora no Senado ainda não marcou reunião com Câmara para discutir mercado de carbono

Senadora Leila Barros (PDT) diz que conversa ocorrerá nos próximos dias; projeto é alvo de controvérsia no Congresso

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Brasília

Relatora no Senado do projeto que trata do mercado de crédito de carbono, a senadora Leila Barros (PDT) ainda não marcou reunião com o deputado Aliel Machado (PV-PR) para discutir quais pontos do texto aprovado na Câmara serão incorporados na proposta.

Uma reunião marcada na semana passada para debater o tema acabou não acontecendo. No lançamento do Pacto pela Transformação Ecológica, realizado nesta quarta-feira (21), a senadora afirmou que "nos próximos dias" deve agendar um encontro com interlocutores da Câmara para tratar do assunto.

Presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), após almoço no STF - Folhapress

O projeto é alvo de disputa entre as duas Casas. Em outubro do ano passado, o Senado aprovou o projeto de lei 412, de 2022, sobre créditos de carbono, de autoria do ex-senador Chiquinho Feitosa (DEM-CE) e relatoria da senadora Leila.

O texto aprovado tem uma interpretação sobre a definição de REDD (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) diferente da adotada pelo deputado Aliel Machado, relator do texto na Câmara.

Na tramitação na Casa presidida por Arthur Lira (PP-AL), houve o entendimento de que iniciativas que criam estrutura no Executivo devem começar a tramitar pela Câmara —a proposta cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa.

Logo, a Câmara passaria a ser a Casa iniciadora do projeto. Além disso, deputados identificaram as digitais do Planalto no texto do Senado, o que reforçaria o argumento de que o projeto deveria começar a tramitar pela Câmara, conforme prevê artigo da Constituição.

Em relatório votado em dezembro de 2023, Aliel decidiu rejeitar o projeto 412/2022. O substitutivo foi aprovado pelos deputados em votação no plenário. Com isso, segundo o regimento, a proposta com origem no Senado seria arquivada. No entanto, o Senado mantém a intenção de dar a palavra final sobre o assunto.

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