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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Bate boca no governo é detalhe, diz Benjamin Steinbruch

Para sócio da CSN, reforma da Previdência vai passar e 2019 será ano de bom crescimento

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São Paulo

A despeito das idas e vindas do presidente Jair Bolsonaro em relação à reforma da Previdência, existe uma convergência com o Congresso que deve levar à aprovação, na opinião de Benjamin Steinbruch, sócio da CSN.

O empresário ainda espera que 2019 seja um ano de bom crescimento e acredita que as discussões públicas em torno da reforma sejam apenas um detalhe superável.

O empresário Benjamin Steinbruch - Greg Salibian/Folhapress

Aos cem dias do governo Jair Bolsonaro, como o senhor avalia o cenário?

O teoricamente impossível, na prática, é possível. Nós vimos [na sexta-feira, em evento do Lide em Campos do Jordão] uma conversa entre os presidentes do Senado, da Câmara e o ministro [da economia] Paulo Guedes, suportado pelos governadores, dentro de uma convergência de um interesse comum. Eu acredito que a coisa vai funcionar. Estou otimista.

O recente bate-boca entre Executivo e Legislativo está superado, na sua opinião?

Isso faz parte. Todo dia, nós, na iniciativa privada, batemos boca. Então, por que no governo não se bate boca? É detalhe, é coisa menor. O que temos que ver é a vontade na busca pela convergência. E a certeza de que o desejo é comum. Você viu isso na prática [o empresário se refere a um painel realizado no evento do Lide na sexta-feira (5), em que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, dividiu o palco com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o ministro Guedes]. Eu acho que vamos chegar lá. Esse negócio todo faz parte do aprendizado.

Quando passar a reforma da Previdência, o que de fato se pode esperar?

Teoricamente, tudo vai melhorar. Eu tenho a impressão de que vai ser surpreendente. Tudo o que eventualmente estamos deixando de ter neste primeiro momento em termos de crescimento vem em dobro após a reforma da Previdência. Eu ainda acredito em um ano bom, de crescimento, de aprovação de outras reformas, de sugestões de medidas por parte do governo, que vão sair logo. Acredito que tenha espaço para redução de juros e para melhora de crédito, melhora de emprego, de consumo. Eu acho que vai vir tudo junto.

Isto se a reforma sair agora no primeiro semestre?

A reforma saindo quando tem que sair.

Se vier no segundo semestre impacta o crescimento?

Com certeza. Eu estou muito otimista.

Leia a coluna na íntegra aqui.

com Igor Utsumi, Ivan Martínez-Vargas e Paula Soprana

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