Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Família Gradin questiona se Odebrecht favoreceu bancos
Disputa envolve participação acionária na Braskem, ativo mais cobiçado da empresa
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Novela A família Gradin fez, nesta semana, mais um gesto contra a Odebrecht no contexto da bilionária recuperação judicial da companhia. Por meio da Graal Participações, os Gradin foram à Justiça questionar se o tratamento dado pela Odebrecht a um grupo de bancos em operações de rolagem de dívida pode ter prejudicado os demais credores. O conflito gira em torno do ativo mais cobiçado da empresa atualmente, a participação acionária na petroquímica Braskem.
Troca O argumento é que a operação da Odebrecht com os bancos os transferiu da categoria de quirografários (sem garantia real) para a de favorecidos, com alienação fiduciária das ações da Braskem.
Contas Segundo a Graal, que espera receber cerca de R$ 12 bilhões, as operações com os bancos ocorreram quando estava caracterizado o estado de insolvência e se estenderam até poucos dias antes do pedido de recuperação judicial.
Data A petição foi protocolada na quinta (21) pelo escritório Mange Advogados, que, procurado pela coluna, não quis comentar. A Odebrecht também não se manifestou.
Frente Estratégia semelhante foi adotada em outubro por José Carlos Grubisich, ex-presidente da Braskem, que acusa a Odebrecht de ter usado fraude nas operações com bancos, prejudicando credores.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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