Jabuti Especialistas em recrutamento de pessoas com deficiência viram pontos discriminatórios no meio das mudanças na Lei de Cotas discutidas junto com o programa Verde Amarelo, que o governo lançou na semana passada.
Iguais Uma das medidas anunciadas exclui do cálculo da cota os postos de trabalho que têm periculosidade, ponto criticado por Carolina Ignarra, da Talento Incluir. Para a especialista, limitações leves, como visão monocular, não impedem o cumprimento de qualquer função.
Faz por mim Para Jaques Haber, da i.Social, as medidas parecem mais focadas em ajudar o empregador do que promover inclusão. Ele critica a ideia de permitir que as empresas que excedem a cota obrigatória façam acordo com quem não cumpre, de modo que ambas fiquem quites com a lei.
Dobro Ignarra vê pontos positivos. A ideia de permitir contagem dupla para a cota quando o trabalhador tem deficiência severa estimulará contratações. O Ministério da Economia diz que a exclusão das vagas que envolvem risco visa tornar a obrigação realista e possível de ser cumprida.
Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
A coluna Painel S.A. agora está disponível por temas. Para ler todos os outros assuntos abordados nesta edição, clique abaixo:
Família Gradim questiona se Odebrecht favoreceu bancos
Metade de empregados quer empreender nos próximos cinco anos
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.