Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Estou bem calminho, diz o empresário Rubens Ometto, da Cosan
Ometto diz que, neste momento, qualquer opinião é chute
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Diante do pânico dos mercados nesta segunda-feira (9), o empresário Rubens Ometto, presidente do conselho de administração da Cosan, diz que está "bem calminho" e que o momento requer tranquilidade.
À coluna Painel S.A., Ometto diz que está atento para o que vai acontecer, porque neste momento, qualquer opinião é chute.
"Hoje, o negócio de combustível verde já está com todo mundo. É claro que não afeta só a gente. Afeta também a Petrobras, tudo. A nossa empresa em particular tem defesas já feitas, hedge. Mas vai ter que se estudar uma saída porque isso afeta o preço do etanol, se a gasolina cair nesses níveis. E por sua vez, todo mundo vai fazer mais açúcar. Agora, o etanol tem tido um bom sucesso na exportação. Com esse câmbio, o açúcar brasileiro fica mais competitivo", analisa.
A despeito da preocupação do setor de que a queda nos preços do petróleo possa prejudicar o mercado de etanol, Ometto diz ver oportunidades. "Começa a ficar muita coisa barata no mercado, mas vamos ver o que vai acontecer", disse o empresário.
"O shale gás e a gasolina, dos EUA, o pessoal para de produzir porque não conseguem produzir neste nível de preço, diminui a oferta. E diminuindo a oferta, o preço sobe de novo. Já vimos esse filme várias vezes", diz o empresário.
Ometto afirma que, no negocio de etanol, os estoques são suficientes até o começo da safra. "Tem mais dois ou três meses de consumo garantido, até que em um mês, dois meses, eles se assentem", diz.
"Vamos esperar que os russos e os sauditas entrem em acordo", afirma Ometto.
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