Palestrante Enquanto diversas organizações suspendem seus eventos por causa do coronavírus, Wellington Vitorino, fundador do Instituto Four, voltado à formação de jovens lideranças, prepara a expansão da conferência da entidade, o Four Summit, com a presença de nomes como Jorge Paulo Lemann, Wilson Ferreira (Eletrobras) e Ana Bogus (Rappi). A edição deste ano, que acontecerá só no fim de junho, prevê elevar de 80 para 100 o número de presidentes de empresas participantes.
Plateia Vitorino aumentar elevar de 700 para 800 pessoas, ou até mil, o público deste ano.
Espelho O jovem de 25 anos, que na infância vendeu picolé em um batalhão de polícia para ajudar em casa e teve bolsas de instituições como Oxford English Centre e Fundação Estudar, se inspira em Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial.
Passo “Não é que eu estou querendo ser o Schwab. Ele criou algo de relevância mundial. Queremos começar pelo Brasil e discutir América Latina futuramente. Quem sabe, um dia, vamos debater pautas sobre o mundo”, diz ele.
Debate Na pauta deste ano, além de temas abrangentes, como as reformas, haverá painéis sobre autonomia do Banco Central e lei de proteção de dados. Vitorino afirma que começou a estudar a introdução do assunto coronavírus e seus impactos econômicos.
Voz Para além das dezenas de palestrantes que Vitorino organiza, ele próprio se posiciona. Convidado para falar na Harvard há poucos meses, o jovem diz ter sido questionado sobre o Brasil, ao que respondeu com elogios à agenda econômica, mas fez ressalvas.
Prosa
"Nos últimos anos, houve avanços nos campos educacional, tecnológico e social. Ao longo do tempo, o governo tem de se formatar para agir neste sentido"
Wellington Vitorino
fundador do Instituto Four
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