Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Base de apoio do governo acabou, diz grupo de empresários bolsonaristas
'É uma decepção absoluta', afirma Gabriel Kanner, presidente do Brasil 200
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Gabriel Kanner, presidente do Instituto Brasil 200, grupo de empresários que vinha apoiando as ações de Jair Bolsonaro desde o início do mandato, diz que sentiu uma "decepção absoluta" após a saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça e que o presidente perdeu sua base de apoio.
"Eu me sinto absolutamente traído como eleitor. Acho que todos que acreditaram no discurso do combate à corrupção se sentem traídos", diz Kanner.
As acusações de Moro ao deixar o governo são muito graves, na opinião do presidente do grupo de empresários fundado por Flavio Rocha (Riachuelo) e que reúne nomes como João Appolinário, da Polishop.
"Ele falou que não assinou a exoneração, ou seja, ele ficou sabendo pelo Diário Oficial. Esse 'a pedido' também foi uma mentira pelo que falou. [Bolsonaro] Pedir para ter acesso a relatórios, isso é gravíssimo. Estou incrédulo", diz Kanner.
Para ele, Bolsonaro representava uma esperança de mudar o Brasil e combater a corrupção. "Não é apenas a saída do Moro, que já seria um baque muito grande. Mas as acusações que o Moro fez abalam qualquer confiança que a gente poderia ter no presidente", diz ele.
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