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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Após ataque de Olavo a Hang, empresários que apoiam Bolsonaro dizem que não darão dinheiro a guru

Escritor diz que dono da Havan é palhaço e que não tem cultura

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São Paulo

Empresários apoiadores de Bolsonaro dizem que não vão dar dinheiro para ajudar o guru do presidente, Olavo de Carvalho, que foi multado em R$ 2,8 milhões por uma acusação de pedofilia contra o cantor Caetano Veloso.

Neste final de semana, o escritor divulgou um vídeo nas redes sociais afirmando que vai derrubar o governo se o presidente continuar "inativo e covarde". Olavo também ofendeu Luciano Hang, o dono da Havan, que, segundo ele é um "palhaço", que se veste de Zé Carioca, em alusão ao terno verde do empresário. Ele disse que Hang é "gente que não tem cultura e não gosta de quem tem".

Em resposta ao ataque, o dono da Havan também divulgou um vídeo para dizer que o guru bolsonarista fez apenas um desabafo, chutou o pau da barraca e que tem razão.

O empresário ainda pediu apoio financeiro ao escritor para ajudá-lo a lutar pela direita no Brasil. Hang nega que tenha solicitado ajuda em dinheiro. Diz que só pediu para os apoiadores da direita comprarem livros do guru e se inscreverem nos cursos. O dono da Havan também sugere que advogados defendam Olavo gratuitamente.

Procurados pela coluna, Flávio Rocha (Riachuelo), Sebastião Bomfim (Centauro), Edgard Corona (SmartFit) e Washington Cinel (Gocil), que circulam no entorno do presidente, negaram intenção de participar da ajuda financeira.

"Não conheço o Olavo de Carvalho. Nunca vi nem tive contato", disse Cinel. "Não participo do dia a dia da política", respondeu Bomfim.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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