Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Ministério Público do Trabalho em SP calcula ter destinado mais de R$ 10 mi contra a Covid

Guarulhos, Carapicuíba e Itapevi e outras cidades receberam recursos de multas revertidas

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São Paulo

Mais de R$ 10 milhões foram destinados ao combate à pandemia pelo Ministério Público do Trabalho em São Paulo de março a julho, segundo o órgão, sendo R$ 5,7 milhões para a capital com destinações ao Fundo Municipal de Saúde, Secretaria Municipal da Saúde, Hospital das Clínicas, Santa Casa de Misericórdia e outras entidades.

Os municípios de Guarulhos, Carapicuíba, Santo André, Itapevi e Diadema também receberam recursos de reversão de multas de mais de R$ 194 mil, segundo o MPT.

Maria de Fátima Lopes, 66, foi de Itaquera ao Parque Dom Pedro para o dia de liquidações em um supermercado popular na região central de São Paulo. Folhapress/Bruno Santos

Moisés da Silva, 35, ficou em casa alguns dias após o início da quarentena, mas voltou a trabalhar. Ele é pintor. O que mais mudou é que tem mais fila para tudo agora. Na lotérica, no supermercado, no metrô. . Folhapress/Bruno Santos

Rosimeire Moreira Carneiro, 50, veio de Diadema encontrar o irmão que mora na região central. Ele está produzindo viseiras de acetato, que ela levou para casa como proteção extra. Doméstica, ela está afastada. Folhapress/Bruno Santos

Angelo Victor Malacrida, 41, providencia camadas extras de proteção para sair de casa: são quatro máscaras de tecido e mais uma viseira com um placa de acetato. Folhapress/Bruno Santos

Elisangela Bonato Forte, 44, servidora pública em setor essencial, ela segue indo diariamente à repartição, na Sé. Vem todos os dias de Guaianases e, desde o início do novo rodízio, percebeu o metrô mais cheio. . Folhapress/Bruno Santos

Gerson Queiroz, 29, está entrando uma hora mais tarde e saindo uma hora mais cedo do trabalho. É gestor em uma empresa de call center, que tem parte dos funcionários atuando em home office. . Folhapress/Bruno Santos

Clodoaldo Luis Martins Charques, 63, voltou ao trabalho em um escritório na semana passada. A nova rotina inclui deixar o carro em caso, para economizar, e adotar o metrô. Teve o salário cortado pela metade. Folhapress/Bruno Santos

Isabela dos Santos Moraes, 24, vendedora autônoma de cosméticos e maquiagens, pegou metrô pela primeira vez em três semanas para fazer uma entrega. É minha única renda, tive que voltar a trabalhar. . Folhapress/Bruno Santos

Edilson Ferreira dos Santos, 40, na quarentena, somente a rotina de cuidados mudou. Segurança de uma agência bancária, agora ajuda também a controlar o fluxo de pessoas, filas, distanciamento e lotação do elevador. . Folhapress/Bruno Santos

Lucimari de Almeida, 52, tem com a mãe um ateliê de costura na região central; com o Tribunal da Justiça fechado, o movimento acabou, mas as contas continuam. Folhapress/Bruno Santos

Lucimara Barbosa, 28, trabalha em uma livraria na região central, para onde tem ido só dois dias na semana. Em junho, terá a jornada e o salário cortados pela metade e talvez precise trancar a faculdade. . Folhapress/Bruno Santos

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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