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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Empresários brasileiros traçam cenários para resultado de eleição americana

EUA devem manter pragmatismo na relação com Brasil, diz fundador da Totvs

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São Paulo

Sem arriscar previsões sobre o desfecho que terá a eleição presidencial dos Estados Unidos, grandes empresários e altos executivos brasileiros avaliam cenários para os negócios, atentos à preocupação de uma crise institucional provocada por Donald Trump em caso de derrota para Joe Biden. Superada essa incerteza no mercado, a expectativa é a de que, na prática, não haverá mudanças de rumo bruscas, pelo menos no curto prazo, seja qual for o candidato vencedor.

Para o dirigente de uma multinacional americana, a opção de mais quatro anos com Trump traz volatilidade geopolítica e econômica ao mundo todo, inclusive ao Brasil. Já com Joe Biden, é preciso trabalhar com a perspectiva de maior pressão por políticas ambientais, lembrando que o democrata chegou a fazer ameaças de sanções ao Brasil por causa da destruição florestal.
Marcelo Ometto, sócio da São Martinho e presidente do conselho deliberativo da Unica (União da Indústria da Cana-de-Açúcar), vê em Biden um apoiador da economia verde, mas não faz grandes apostas para o setor.
"O Biden tem uma vertente grande da economia verde, circular, da bioenergia. Mas a eleição americana é uma surpresa sempre. Pode ser uma vantagem maior, mas seria algo a médio e longo prazo porque até implementar tudo o que ele pensa, não é de um dia para o outro", diz Ometto.
Laércio Cosentino, fundador e presidente do conselho da empresa de tecnologia Totvs, espera pragmatismo de ambos na relação com o Brasil. "O país vai continuar sendo importante e um mercado atraente, qualquer que seja o resultado. O mercado é maior do que qualquer político".
Para Cosentino, também não deve haver grande alteração na direção das disputas entre os Estados Unidos e a China no caso do 5G, se Trump for derrotado.
Segundo ele, os EUA deverão seguir tentando defender sua supremacia tecnológica, hoje ameaçada, em um eventual governo de Biden.

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