Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Associação de investidores vai à CVM reclamar da remuneração de Castello Branco na Petrobras
Abradin, de Aurélio Valporto, pede apuração sobre transação entre diretoria e empresa
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A Abradin (Associação Brasileira de Investidores), comandada por Aurélio Valporto, que entrou em grandes disputas como os casos da Embraer e das empresas de Eike Batista, agora estuda a Petrobras. A entidade quer entrar com reclamação na CVM pedindo que se apure transação de partes relacionadas na Petrobras, entre a diretoria e a companhia.
O questionamento é sobre o valor da gratificação do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que Bolsonaro resolveu trocar. O próprio Bolsonaro levantou o assunto quando anunciou a substituição, questionando que ele fez home office na pandemia, mesmo ganhando salário de “mais de R$ 50 mil por semana”.
A gestão Castello Branco promoveu mudanças na política de remuneração da estatal, privilegiando a bonificação de executivos em detrimento dos empregados sem cargo de chefia. Em caso de cumprimento de todas as metas estabelecidas, o presidente da companhia pode ter até 13 salários a mais em um ano.
O assunto também foi insumo de ataques feitos a Castello Branco por apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais.
Procurada pela coluna, a Petrobras afirma que o pacote de remuneração dos diretores foi aprovado em assembleia de acionistas.
com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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