Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Confiança do consumidor paulista cai 7 pontos e atinge pior resultado
Segundo a associação comercial, a tendência é piorar
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A confiança do consumidor paulista em relação à economia chegou a 71 pontos em março, o pior resultado desde o início da pandemia, segundo pesquisa da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) que será divulgada na quarta (24). Em fevereiro de 2020, o índice era de 102 pontos.
A queda de 7 pontos na comparação com o mês passado é atribuída ao agravamento da pandemia, ao fim do auxílio emergencial e às medidas restritivas ao comércio, bares e restaurantes, segundo a entidade. “A tendência é que este quadro piore ainda mais, porque a pandemia está descontrolada”, diz o economista da ACSP, Marcel Solimeo.
O indicador varia de 0 a 200.
Dos 800 consumidores entrevistados nas regiões metropolitana, interior e litoral, 56% disseram que estão com a situação financeira ruim ou péssima, 10% a mais do que em fevereiro. Apenas 21% deles se veem bem financeiramente, 8% a menos.
Segundo a pesquisa, mais pessoas acham que o desemprego vai aumentar no estado. Mais de 70% disseram que eles próprios, um de seus familiares ou conhecidos perderam o trabalho nos últimos seis meses. E quase metade dos entrevistados projetam estar nessa situação no próximo semestre.
Também caiu a confiança para investir em bens de grande valor, como carro e casa (7%), e médio valor, como geladeira e fogão (11%). “A falta do auxílio emergencial e o fechamento dos postos de trabalho contribuem para que o consumidor tenha poucas condições de movimentar a economia”, diz Solimeo.
com Filipe Oliveira e Andressa Motter
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