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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Cortado da lista de atividade essencial, varejo de material de construção diz que momento requer medida drástica

Empresa do setor diz que lamenta situação sanitária e respeita medida

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São Paulo

Um dos 14 setores retirados da lista de atividades essenciais pelo governador João Doria, que nesta quinta (11) ampliou o plano de restrições de circulação contra a Covid em São Paulo, o varejo de material de construção teve uma reação diferente do ano passado quando a quarentena começou. ​

Se há cerca de um ano as lojas de tinta, torneira e cerâmica fizeram pressão imediata para serem equiparadas a farmácias e supermercados para manter as portas abertas, desta vez o tom mudou.

“Lamentamos muito a situação sanitária pela qual passa o estado e o país. Respeitaremos as definições dos órgãos públicos”, diz o CEO da Ob ramax, Michael Reins.

A Leroy Merlin, do mesmo grupo, disse que vai cumprir as determinações. “Apesar de entender a essencialidade do segmento em que está inserida, uma vez que cuidados com o lar podem exigir reparos urgentes, a Leroy Merlin compreende que o momento requer medidas mais drásticas no combate à Covid-19.”

A empresa afirma que vai seguir atendendo por internet, WhatsApp, televendas e pelo drive thru, nas lojas que possuírem o serviço.

No ano passado, quando começaram as primeiras restrições da quarentena, o diretor-geral da Leroy Merlin, Alain Ryckeboer, enviou solicitação aos governos federal, estaduais e municipais pedindo que o setor de construção fosse considerado essencial e teve o pedido atendido.

Na época, o presidente Jair Bolsonaro também incluiu o setor na lista de essenciais atendendo a demanda de empresários.

Apesar das primeiras manifestações de que o setor vai acatar a nova restrição, o Painel S.A. apurou que ainda existe resistência e insatisfação no mercado.

com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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