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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mudanças em ministérios e Forças Armadas alertam empresários

Para executivo de multinacional, dança das cadeiras deve entrar no contexto econômico

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São Paulo

As trocas de ministérios e as renúncias nas Forças Armadas são vistas por diretores de grandes empresas como um ingrediente que precisa ser colocado no contexto de crises econômica e sanitária.

Segundo o diretor de uma multinacional cético com a realidade brasileira, ou o governo se reinventa ou não tem reeleição.

Para ele, a análise sobre a dança das cadeiras desta semana vai além do sinal de força do centrão sobre Bolsonaro e da tensão dos militares, porque o pano de fundo é a escalada brutal da pandemia, cuja responsabilidade ninguém quer assumir, somada a taxa de juros, inflação e desemprego, com Lula no horizonte de 2022.

O executivo afirma que a visibilidade da liderança do ministro Paulo Guedes sumiu, e, daqui a pouco, ninguém mais arruma essa casa.

Nesta terça (30), o Ipea revisou de 4% para 3% as projeções de crescimento do PIB em 2021, e ainda estamos no primeiro trimestre.

Enquanto isso, presidentes de grandes e pequenas empresas brasileiras estão esperando a reedição do programa de manutenção do emprego, para poder suspender contratos, cortar jornadas e salários.

Diante de tanta notícia nesta semana, um grupo de representantes do empresariado com bom trânsito no governo Bolsonaro resolveu esperar até segunda-feira (5) para voltar a se reunir e começar a organizar uma nova mensagem na tentativa de mostrar sua insatisfação.

Com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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