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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

'Precisei demitir os funcionários e romper contratos', diz dono do cinema Belas Artes

André Sturm diz que não vai fechar para sempre, mas não há data prevista para volta

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São Paulo

Às vésperas da retomada das restrições de circulação da fase vermelha em São Paulo, André Sturm, ex-secretário municipal de Cultura e dono do cinema Petra Belas Artes, um dos mais tradicionais da capital paulista, diz que jogou a toalha nesta sexta (4). “Precisei demitir os funcionários e encerrar todos os contratos, desde manutenção de elevador e ar-condicionado, até consultoria de acessibilidade.” Ele diz que sua história ilustra o estrago em cadeia da pandemia.

Sturm afirma que tentou fazer um acordo com o sindicato para suspender os contratos de trabalho e continuar pagando o vale-alimentação, mas não teve diálogo.

“É um efeito na cadeia, porque, além das pessoas que estão perdendo o emprego, tem as famílias delas. Nas empresas dos contratos que estamos suspendendo também tem funcionários e famílias”, diz o ex-secretário.

Sturm diz que entende a necessidade do isolamento social. “Estava ficando delicado nós estimularmos as pessoas a saírem de casa para ver um filme, porque eu posso garantir a segurança no cinema mas não no caminho. Era contraditório.”

Ele avisa que não vai fechar para sempre, mas ainda não tem data definida para voltar. Segundo ele, a patrocinadora Petra vai manter o contrato.

com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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