Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Sócio de Carlos Wizard na Wise Up diz que CCAA se aproveita da pandemia para fazer marketing de oportunismo

Depoimento na CPI provocou reações de escolas de idiomas

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O silêncio de Carlos Wizard na CPI da Covid na quarta (30) acirrou a competição entre escolas de idiomas. A concorrência embarcou quando as redes sociais começaram a esquentar os chamados para boicote contra as redes Wizard (que o empresário vendeu em 2013) e Wise Up, da qual ele é sócio atualmente.

“Aqui no CCAA ninguém sai da sala sem falar uma palavra. Você é estimulado a falar inglês ou espanhol desde o primeiro dia de aula”, anunciou a escola em suas redes sociais.

O silêncio de Carlos Wizard na CPI da Covid acirrou a disputa entre escolas de idiomas - REUTERS

Ao Painel S.A., a presidente do CCAA, Maria Clara Lima, diz que a iniciativa foi uma resposta ao movimento espontâneo, que surgiu na internet, das pessoas afirmando que os alunos da escola sabem falar o idioma que estudam.

“Houve uma reação imediata da nossa rede, de simplesmente aproveitar a oportunidade de reafirmar essa característica. Em nenhum momento promovemos ou incentivamos a associação de qualquer fato em questão a nossos concorrentes”, diz Lima.

Já a Wizard afirma que não vai se manifestar sobre o caso porque entende que a provocação é direcionada à outra escola, a Wise Up. Na quarta, a empresa reforçou o trabalho de comunicação que vem fazendo desde o ano passado para a desvincular a rede Wizard da imagem do antigo dono, que leva seu nome.

O fundador da Wise Up, Flávio Augusto da Silva, por sua vez, diz que é a favor da ciência, da vida e da saúde. “Lamento que um concorrente esteja se aproveitando de uma situação tão séria como a pandemia para fazer piada e marketing de oportunismo para tentar vender seus produtos”, diz o empresário em nota enviada à coluna.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas