Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu mídia

Empresário bolsonarista diz que seu coworking para influenciadores tem portas abertas para Felipe Neto

Otavio Fakhoury também tem planos para um canal de TV de direita

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O espaço de coworking criado pelo empresário bolsonarista Otavio Fakhoury para fornecer estrutura a influenciadores e produtores de conteúdo começou a funcionar. Já abriga a produção de um programa semanal apresentado por nomes como Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e outros comunicadores pró-Bolsonaro.

Empresários que têm sido procurados pela equipe de Fakhoury para embarcar no projeto dizem que o mote é reunir gente alinhada à visão conservadora, mas Fakhoury nega. Segundo ele, o espaço não tem viés ideológico e é voltado para jornalistas independentes, correspondentes internacionais, influenciadores e youtubers.

"O Felipe Neto, se quiser parar de trabalhar de casa, trabalha lá [no coworking]. Quando ele está em São Paulo para fazer um vídeo, vai lá", diz.

Empresário Otávio Oscar Fakhoury, que é apoiador do presidente Jair Bolsonaro e é alvo dos inquéritos do Supremo Tribunal Federal sobre fake news - Zanone Fraissat - 03.mar.2021/Folhapress

Segundo o empresário, a estrutura foi montada em um andar de um escritório que já era dele na Faria Lima, em São Paulo, sem sócios nem financiamento.

"Tendo sucesso, eu quero replicar a ideia e fazer em várias cidades do Brasil com sócios. O primeiro eu abri sozinho porque quero lançar o conceito", afirma.

Fakhoury diz que tem planos de criar um canal de TV com uma linha editorial de direita para fazer contraponto às emissoras atuais, que ele considera alinhadas à esquerda. Mas, segundo o empresário, o projeto não está na pauta imediata.

Desde o mês passado, ele vem tentando organizar um jantar com outros empresários e influenciadores para apresentar a ideia.

"Eu acho que esse tipo de coisa eu só vou divulgar depois. Se eu começar a falar disso antes, mela o jantar, sai na imprensa. Aí vocês vão publicar que o jantar é do gabinete do ódio", diz.

Em abril, a casa de Fakhoury ia ser usada para um almoço de mulheres empresárias com o presidente Jair Bolsonaro, organizado pela líder do movimento Brasil de Ideias, Karim Miskulin, mas foi transferido para outro local em cima da hora.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas