Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Restaurantes reagem a nova fala de ministro sobre horário de verão
Governo diz que mudança no horário não contribui para redução no consumo
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O setor de restaurantes e bares, que defende a volta do horário de verão, reagiu à nova fala do ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia), nesta quinta-feira (30), que mais uma vez descartou a proposta.
Para a Abrasel (Associação de Bares e Restaurantes), a posição do ministro não é a de Bolsonaro.
Albuquerque afirmou que a mudança no relógio não é necessária quando o assunto é a economia de energia, mas a entidade rebate dizendo que há outros benefícios ao adotar a medida.
Segundo a Abrasel, a retomada do horário de verão pode ajudar a impulsionar o movimento nos estabelecimentos, que sofreram com a pandemia, e sinaliza para a população que é preciso economizar energia.
A ANR (Associação Nacional de Restaurantes) diz que lamenta a decisão em um momento em que o setor ainda tenta se recuperar da pior crise de sua história.
O movimento pela volta do horário de verão começou em junho deste ano e foi encabeçado por empresários do setor de turismo. O pedido foi oficialmente enviado ao governo Bolsonaro duas vezes e ganhou apoio de shopping centers, entidades do setor elétrico e de defesa do consumidor.
O Ministério de Minas e Energia já tinha dito que a medida teria impacto limitado no consumo de eletricidade e não ajudaria a enfrentar a crise energética atual.
O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) também divulgou um estudo em que concluiu que a retomada do horário de verão não terá impacto no enfrentamento da crise energética.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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