Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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O comércio da rua 25 de Março, no centro de São Paulo, enfrenta uma crise de estoque baixo dos produtos de decoração de Natal neste ano, segundo lojistas da região.
O câmbio desfavorável e a falta de contêineres para o transporte marítimo das cargas prejudicaram a importação, afirma Pierre Sarruf, diretor da Univinco (União dos Lojistas da Rua 25 de Março e Adjacências).
Tradicionalmente, mais de 50% dos enfeites são trazidos do exterior, o que elevou os custos neste ano. Para driblar o aumento, os lojistas reduziram a reposição de mercadoria e colocaram à venda o estoque de anos anteriores, segundo Sarruf.
"Quem se preparou está conseguindo ter um volume bom de vendas. Quem deixou para a última hora está tendo dificuldade. Algumas lojas estão sem estoque e com menos novidade", afirma.
O preço alto também mudou o comportamento dos consumidores, que têm optado pelos itens mais baratos neste ano.
"A venda está acontecendo, mas a gente percebe que o consumidor tem uma certa limitação para levar tudo o que deseja e não está comprando a qualquer preço", diz.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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