Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Demanda fraca faz indústria têxtil retomar férias coletivas de fim de ano
Setor aposta nas vendas do Natal, mas se preocupa com inflação, diz entidade
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A frustração com as vendas da Black Friday aumentou a preocupação da indústria têxtil com o enfraquecimento da demanda por vestuário. Algumas empresas estão programando férias coletivas para os funcionários na reta final do ano, segundo Fernando Pimentel, presidente da Abit, associação do setor.
Embora a paralisação seja normal nessa época do ano, ele lembra que em 2020, com a forte demanda impulsionada pelo auxílio emergencial pago na pandemia, a maioria das indústrias optou por não interromper atividades no fim do ano. "Gostaríamos de repetir o ritmo do ano passado", diz Pimentel.
Segundo ele, o maior problema é a aceleração da inflação, que tem feito as famílias postergarem compras de vestuário. Agora, a indústria têxtil aposta nas vendas de Natal, porque um bom desempenho na data amplia a necessidade de repor peças no primeiro trimestre de 2022, normalmente um período fraco no varejo.
Nos serviços, a recuperação da atividade continua forte, segundo dados divulgados pela consultoria IHS Markit na sexta (3), baseados em entrevistas com executivos das empresas. Em novembro, o índice PMI de negócios do setor registrou crescimento pelo sexto mês consecutivo.
As empresas de serviços relataram à IHS grande preocupação com a inflação. O índice da consultoria apontou em novembro o maior aumento de custos do setor desde o início da coleta de dados para o índice, em 2007. Bebidas, alimentos, combustíveis, transporte e serviços públicos foram citados.
com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco
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