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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Exportação de calçado brasileiro avança puxada pelos EUA

Foram 111 milhões de pares enviados ao exterior até novembro, 30% a mais do que em 2020

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São Paulo

As exportações de calçados brasileiros cresceram neste ano e superaram os patamares observados antes da pandemia em 77 países de destino, com o mercado dos Estados Unidos à frente, segundo a Abicalçados, associação do setor.

No acumulado até novembro, foram 111 milhões de pares enviados ao exterior, 30% a mais do que em igual período do ano passado e quase 6% acima dos resultados de 2019. A receita alcançou R$ 4,5 bilhões, dos quais um quarto veio dos EUA.

Somente em novembro, 11,7 milhões de pares foram exportados, somando R$ 521 milhões. O volume cresceu 22%, enquanto o faturamento avançou 74,5% ante o mesmo mês do ano passado, de acordo com a entidade.

Segundo o presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, o avanço nas exportações para os Estados Unidos, que buscou outros fornecedores durante a pandemia, fez crescer o embarque de sapatos de couro. O produto tem maior valor agregado e, com isso, eleva o preço médio do calçado brasileiro no exterior. Ele diz que a América Latina consome principalmente calçados de material sintético.

Mais de 160 países importam do Brasil. O principal destino do ano foram os Estados Unidos. De janeiro a novembro, os norte-americanos compraram 12,3 milhões de pares, somando cerca de R$ 1,1 bilhão. O volume é quase 60% superior ao registrado no mesmo período de 2020.

A Argentina aparece em segundo lugar na lista de compradores. O país vizinho negociou R$ 564 milhões em 11,8 milhões de pares de calçados — quantidade 68% superior à do ano passado. Na sequência vem a França, que importou 7 milhões de pares nos 11 meses, por R$ 316 milhões.

com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco

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