Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Covid atinge até 30% dos trabalhadores em canteiro de obra, diz setor

Para José Carlos Martins, presidente da CBIC, não vale a pena contratar substitutos

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Os afastamentos de trabalhadores com Influenza e Covid chegaram a um nível crítico no setor da construção civil. Alguns canteiros registram até 30% da mão de obra com atestado médico nos últimos dias, segundo José Carlos Martins, presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção).

Ele afirma que tem recebido reclamações de empresários com equipes desfalcadas, mas ainda não há relatos de obras paralisadas. Diante do quadro, as empresas têm de reprogramar os projetos ou remanejar a mão de obra, o que pode elevar os custos da construção, segundo Martins.

Apesar do cenário, não vale a pena contratar funcionários temporários porque o tempo de atestado médico é curto, segundo Martins.

"O subempreiteiro pode tirar o trabalhador de uma obra e colocar em outra que está mais atrasada, mas não vai sair ao mercado para contratar um temporário, porque, até que você adaptar o novo, o outro já está voltando", diz.

Nesta segunda-feira (10), o Ministério da Saúde reduziu o tempo de isolamento para casos leves e moderados de Covid.

com Andressa Motter e Ana Paula Branco

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas