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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Trabalhador da aviação critica corte de comissários em voo para contornar crise da ômicron

Sindicato de aeronautas diz que é preciso garantir que medida não seja renovada

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São Paulo

A liberação que a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) deu nesta segunda-feira (17) para Gol e Azul reduzirem o número de comissários a bordo diante do afastamento de profissionais contaminados com Covid preocupou os trabalhadores do setor.

Ondino Dutra Neto, presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, diz ter receio de que a flexibilização, válida até março, seja renovada.

"O que a gente tem observado não só no Brasil, mas em muitas cidades do mundo, é que, a pretexto da pandemia, está se flexibilizando normas operacionais da aviação. Só que a pandemia já está aí há dois anos. Daqui a pouco vai para três, quatro. Vamos continuar flexibilizando as normas operacionais? Tem que ter um limite", afirma Dutra Neto.

A regra original exige dois comissários para aviões com mais de 100 assentos, mais um para cada grupo de 50 passageiros ou fração desse número. O protocolo utilizado agora calcula o número de comissários de acordo com os passageiros. Um avião que comporte 186 passageiros poderá voar com três profissionais.

Segundo a Anac, a medida foi tomada para contornar os efeitos da explosão de casos de Covid após a chegada da variante ômicron, que levou ao cancelamento de voos pela falta de profissionais afastados.

"A gente entende que tem que ter muito cuidado no acompanhamento dessa flexibilização e garantir que ela não vai ser renovada eternamente", diz Dutra.

com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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