Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Guerra na Ucrânia

Guerra na Ucrânia alerta indústria de eletrônicos no Brasil

Países em conflito fornecem matéria-prima para a produção de chips semicondutores, diz setor

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A indústria de eletrônicos amanheceu preocupada nesta quinta (24) com o impacto que a invasão da Ucrânia pela Rússia pode levar aos negócios do setor no Brasil.

"Dependendo do tempo que essa crise permaneça, podemos ter dificuldades, porque há matérias-primas fundamentais usadas na produção dos semicondutores que têm origem justamente entre Rússia e Ucrânia", afirma Humberto Barbato, presidente da Abinee (associação da indústria elétrica e eletrônica).

A previsão, segundo ele, é que haja estoques para três a seis meses.

O mercado já vem castigado por causa da crise na cadeia global de chips semicondutores e, mais recentemente, pelo gargalo da operação-padrão de fiscais da Receita Federal.

"Estamos preocupados e esperamos que esse problema não persista por um período muito largo. Já tem uma crise. Imagine se ainda faltarem matérias-primas em função de uma guerra", diz Barbato.

Outro setor sensível a escassez de chips, o automotivo também olha as previsões com cautela. Segundo a Anfavea (associação das montadoras), ainda não é possível avaliar implicações específicas na cadeia.

Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas