Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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A Assintecal (associação que representa a indústria brasileira de componentes para calçados, como solas e palmilhas) diz que a guerra na Ucrânia pode ameaçar o fornecimento de insumos específicos vindo da Rússia.
Uma das preocupações, segundo a entidade, é o cromo, que compõe o produto químico usado para o tratamento do couro.
"As indústrias ainda têm um estoque, então o impacto não deve ser imediato. Mas, com certeza, é um efeito que vai surgir logo ali na frente se a situação não se normalizar. E, mesmo após o conflito, não imagino que as condições serão retiradas imediatamente", diz Luiz Ribas Júnior, gestor da entidade.
Os insumos derivados do petróleo, como polímeros de poliuretano, usados em solados e laminados sintéticos, devem sentir os efeitos do aumento no preço dentro de dois ou três meses, avalia Ribas.
A entidade prevê repasse nos preços dos calçados.
Por outro lado, o setor espera ganhar destaque nas exportações na América Latina nos próximos meses, impulsionado pela nova onda de medidas estabelecidas pela China (principal concorrente brasileiro) para conter o avanço da Covid.
No primeiro bimestre do ano, a indústria nacional exportou US$ 71,3 milhões (R$ 35,9 milhões) em produtos, 37% a mais do que nos dois primeiros meses do ano passado, segundo a Assintecal. No comparativo com o mesmo período de 2019, antes da pandemia, o avanço já é de 13%.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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